sábado, 19 de junho de 2010

Bastidores do twitter - II

@ Uma área de, digamos, entretenimento, faz sucesso no twitter: é o @fuckmeplease. Uma moça de Brasília (ou “Braaaaaaaaselha”, como prefere) bota pra quebrar e todos torcem para que ela e suas convidadas movidas à vodka passem do limite na tuitcam. Quem o fuckmeplease segue: @FuckingA_M, @despirocancia @edutestosterona, @amapopinha e @manomenezes. Só uma curiosidade: o que é “arroizar”?

@ Muitos tuiteiros só escrevem sobre coisas de sua cidade ou seu estado. Tudo bem. O problema é que em época de eleição só quem tem uma planilha das campanhas estaduais pode decifrar o que estão eles estão dizendo. Mais grave ainda é o caso dos colunistas sociais. A maioria não conhece, por exemplo, as socialites de Campo Grande.

@ Divulgação global conseguiu o escritor Frederico Barbosa (@fredbarbosa). Num post, lamentou que ninguém na áfrica do Sul, lembrou de informar que o poeta Fernando Pessoa passou parte de sua vida naquele país. Imediatamente, ele, Galvão Bueno, leu o post. Direto de Durban.

@ Para entende melhor o twitter é preciso seguir avatares que parecem bobos, mas revelam o comportamento dos jovens brasileiros, suas aspirações e desejos. Sempre mais desejo do que aspiração. Uma descoberta (sem valor científico): mesmo os homens temperam o clamor por sexo com a procura de uma saída para a solidão.

@ No twitter, todo mundo já sabe. Fora dele, talvez não: boa parte dos tuiteiros que aparecem com centenas – às vezes milhares - de seguidores conseguiram juntá-los apelando para sites como o maisfollowers. net/. Não tem graça. É como a torcida da Coréia do Norte, no jogo contra o Brasil. Formada por chineses contratados.

@ Uma moda que pegou. Pelo menos em São Paulo: juntar uma galera para uma tuitagem coletiva. Com muita cerveja e baseados. No dia seguinte, é feito um balanço do estrago e de alguns bons momentos, também.


@_lulafalcao

Nenhum comentário:

Postar um comentário