Ao ingressar no fabuloso mundo corporativo, o primeiro passo é aprender mais uma língua. Não é propriamente o inglês. É o corporativês - idioma composto por palavras estrangeiras, siglas, verbos que não existem nos dicionários e clichês como “agregar valor”, “impactar nos negócios” ou “otimizar” qualquer coisa. Nesse ambiente, você precisa ser proativo, saber fazer um “approach” (abordagem) e um “Business Plan” (plano de negócios) , além de entender o “Core business” (negócio principal da empresa). Em caso de dúvida, procure uma Coaching (sessão de aconselhamento) “as soon as possible” (o quanto antes). Só assim, você terá um “Consumer understanding” (conhecimento profundo do cliente) e ganhará um elogio do “CKO - chief knowledge officer” (o gestor do capital intelectual da companhia).
Se você entender o “briefing” (informações necessárias para uma ação) e estiver em “sinergia” com seus “parteners”, talvez consiga um “Breakthrough” (avanço em determinada área) e, no futuro, crie um “case” (caso de estudo da empresa) ou, pensando mais alto, chegue ao cargo de “CEO” que, no dialeto das empresas, significa “chief executive officer”.
Agora, se o “clima organizacional” não estiver legal, o “budget” (orçamento) for ruim, o “Break even point” (a explicação é longa; vá ao Google) não rolar e o “Business Unit” (unidade de negócios) der para trás, você será chamado pelo “CHRO - chief human resources officer”, que se encarregará da “descontinuidade” de seu contrato de trabalho, ou seja, da sua demissão. Nesse caso, você pode fazer um “Counseling” (aconselhamento de carreira) e decidir que seu negócio é mesmo um concurso público para fiscal do IBAMA.
_lulafalcão
PS: texto publicado em 16 de abril. Em 2011, o blog volta à sua programação normal.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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