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Houve uma época no Brasil em
que era imperativo ficar famoso. Todos sonhavam em aparecer em programas de TV
e na imprensa e o mercado da fama viveu uma época de expansão, chegando o pais
ao ponto de ter mais celebridades do que anônimos. Não deu certo, especialmente
para o jornalismo, pois famosos não liam notícias sobre outros famosos e os
desconhecidos passaram a protestar, com toda razão, pois não havia critérios
para o acesso à notoriedade. Chupar um Chicabom na praia era mais importante do
que pesquisar as estrelas, por exemplo. Resultado: a bolha da fama estourou.
Para sair da crise, as empresas jornalísticas passaram a trabalhar apenas com
personagens fictícios; inicialmente nas áreas de entretenimento e sociedade e
depois em todas as editorias, inclusive as de cultura e política
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